A atividade de Intermediário crédito (I.C.) é sujeita à supervisão do Banco de Portugal (BdP), regulada desde janeiro de 2018 por transposição de diretiva comunitária.

Acredito numa identidade própria do nosso mercado e produto nacional, nem sempre enquadrado com a realidade da União Europeia. Por outro lado, assistimos a um crescimento de I.C.´s registados no BdP, pelo que há que concentrar os seus desafios e sonhos e há que falar a uma única voz! Motivo pelo qual a fundação da ANICA e a sua missão se torna tão perentória na atualidade da sociedade Portuguesa. Com uma sociedade cada vez mais bem informada, urge clarificar o papel do I.C. Do mesmo modo, do lado do setor financeiro, evidenciar a sua independência técnica através de um reconhecimento na qualidade do serviço de intermediação dos produtos e serviços bancários, reforçando a credibilidade dos nossos profissionais. Em suma, só com o aconselhamento responsável junto do mercado, conjugado com o reforço da qualidade junto das instituições financeiras, poderemos credibilizar esta nossa profissão. O futuro prevê-se exigente, aceitemo-lo como um desafio que nos move a avançar na profissionalização e o rigor que esta atividade de “confiança” nos obriga a transparecer. Somos a única associação de um setor onde tudo está por fazer. Sinto-me honrado por fazer parte desta história, certo de que o nosso crescimento orgânico será o crescimento coletivo do setor para um bem maior. Bem hajam por fazerem parte deste projeto! Contem comigo.